GARRAFAS DISPONÍVEIS PARA VENDA - BOTTLES AVAILABLE FOR SALE / Para mais informação contacte: vividlive77@gmail.com ou vinidporto@gmail.com

Páginas

Pesquisar neste blogue

domingo, 27 de janeiro de 2013

Garrafas para venda

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

História dos vinhos



A HISTÓRIA DO VINHO DO PORTO

–PEQUENO RESUMO




137 a.C. Os Romanos sistematizaram a produção de vinho em


Portugal.
1109 Nasceu Portugal e a produção de vinho tem início com
Henrik de Borgonha como Rei.
1279 É registada a primeira exportação de vinho.
1373 É assinado o 1º tratado de comércio com Inglaterra a
16 de Junho.
1386 Tratado de Windsor: incentivo aos agricultores do vale
do Douro.
1394-1460 Portugal é o país líder mundial no grande
oceano, graças a “Henrique O Navegador”.
1465 É registado o primeiro carregamento/embarque do
vinho do Porto (para Bristol).
1638 O primeiro comerciante (conhecido) de vinho do Porto,
Cristiano Nicolau Kopke, chegou da Alemanha para comprar
e posteriormente vender vinho nas cidades da liga Hanseática
(grandes cidades comerciais no norte da Alemanha).
1660 A colónia Inglesa funda a Factory House (conhecida por
ser um local de encontro para a organização do comércio do
vinho do Porto).
1670 Dois jovens Ingleses chegaram àquilo que consideram
ser a Quinta do Bonfim, no Pinhão, e esse foi o início da
Warre’s. Agora nasceu o vinho do Porto; a Croft foi fundada
em 1678 e a Taylor’s em 1692.
1720 O primeiro manual de viticultura foi publicado e
indicava que: 3 galões = 13.5 litros de brandy por cada pipa
= total de 550 litros.
1755-1761 Foi fundada a Companhia Geral de Agricultura
nas vinhas do Alto Douro a 10 de Setembro de 1756. Esta
foi a primeira região demarcada do mundo (1757-1761 por
Marquês de Pombal); foram colocadas 201 marcos de pedra
com a designação Feitoria – a maioria entre 1658 e 1761.
1760 Foram produzidas as primeiras garrafas de vinho do
Porto.
1761 Foi terminado o primeiro mapa da
região demarcada do Douro.
1765 É vendido o primeiro vinho do Porto na Christie’s em Londres.
1781 Primeira exportação para a Rússia; Catherine da Russia é feito pela Real Companhia Velha.
1788 Ampliação da Região Demarcada do Douro, John Croft escreve: os Vinhos do Porto devem ser
envelhecidos 4 anos em pipas juntamente com brandy.
1792-1793 O Douro torna-se navegável desde Barca d’Alva (na fronteira de Espanha) até ao Porto.
1800 O primeiro vinho do Porto das casas inglesas é vendido na Christie’s; primeiro o vinho do
Porto da Barnes, seguido pela Croft e Warre’s.
1805 O Vinho do Porto entra para a história através do dedo indicador de Lord Nelson. Um pouco
antes da batalha de Trafalgar em 1805 o herói naval inglês visitou o Lord Sidmouth e na pintura de
A.D. McCormick’s ele descreve um movimento tático, mergulhando o dedo indicador no copo de
vinho do Porto e desenhando-o sobre um mapa que se encontrava em cima de uma mesa.
1861 Mapa do Douro por James Forrester.
1863-1872 Aparecimento da filoxera, com infestação maciça na região. Muitas vinhas morreram e
os agricultores colocaram a terra à venda.
1876 Os agricultores começaram a usar Sulfureto de Carbono para combater a filoxera inicia-se a
plantação de vinhas com bacelos ”americanos”.
1887 A linha ferroviária ao longo do rio Douro é terminada.


1919 É declarado no Tratado de Versalhes que o vinho do Porto não deve ser misturado com outros
vinhos.
1926 Gaia recebe o seu próprio vinho do Porto gratuito.
1932 É fundada a Federação Sindical do Viticultores da Região do Douro (também conhecida como Casa
do Douro); um organismo que protege e disciplina a produção.
1933 É fundado o Grémio de Exportadores de Vinho do Porto; associação do sector do comércio que
vigia a disciplina do comércio. As actividades da Casa do Douro e do Grémio dos Exportadores são
coordenadas pelo Instituto do Vinho do Porto, que se trata de um órgão criado nesse mesmo ano e
que tem autoridade para estudar e controlar a qualidade e melhorar a divulgação do produto. São
nacionalizadas as vendas de brandy.
Vintage 1927 é considerado ano Vintage por 30 transportadores, o que é um record.
Vintage 1929 é declarado ano Vintage apenas pela Boa Vista e ninguém declarou vintage o ano 1930.
Vintage 1931 é declarado ano Vintage apenas por alguns transportadores.
Vintage 1945, também apelidado de vintage da paz, é um Vintage formidável.
1953 Primeiro grande vinho tinto; Barca Velha (Quinta do Vale do Meao – Fernando
Nicolau de Almeida). Seguindo-se 1954, 1957, 1964, 1965, 1966, 1978.
1985 A Quinta do Noval é a primeira a sair de Gaia para administrar a empresa no Douro.


A Raíz


Devido à filoxera é necessário enxertar todas as videiras (à excepção do Nacional). O porta-enxertos
mais utilizado é Rupestris du Lot, que tem sido popular desde o aparecimento da filoxera no Douro
em finais da década de 60 (séc. XIX)


Poda


A maior parte das vezes é escolhido o método duplo Guyot, deixando cada ramo com 3-5 botões.


Prender


A corda/fio deverá ser apenas um (fio unilateral) ou (de forma mais comum) dois (corda bilateral).


O risco




Odium


(no Douro desde 1851): pulverização com “líquido de Bordeaux” contra o odium – várias
vezes por ano


Míldio


(no Douro desde 1893): desinfecção com enxofre, durante o florescimento, principalmente
quando os ramos têm entre 15-30cm de comprimento


Maromba


(no Douro desde 1948): Esta doença é causada pelo défice de boro no solo. É adicionado
boráx. A dosagem depende do teor ácido do solo.


Fungos:


Se as uvas apresentam sinais de ataque de fungos, elas são também pulverizadas. A
botrytis cinérea pode aparecer por causa dos vendos húmidos vindos do oceano Atlântico. Alguns
agricultores decidem combater este fungo, mas há outros que preferem não fazer nada.
(Fonte: Henrik Oldenburg, Portvin, 1999)
O Benefício é medido pela classificação de A a F: A=1,200 pontos / F=201 até 400 pontos.
Os preços mínimos são fixados todos os anos – desde 1997.
Os primeiros registos da Quinta do Pégo indicam que esta foi fundada em 1548 mas
esta é absolutamente considerada mais antiga. Em 1825 foi comprada por “venda
obrigatória” por Francisco Torres – segundo marido de Dona Antónia Ferreira.
Em 2003 foi totalmente aquirida pela empresa dinamarquesa AMKA.


Altura Temperatura média Precipitação



Vila Real



430 m 13,6° 1,130 mm precipitação


Régua



100 m 15,5° 949 mm precipitação


Pinhão



130 m 16,2° 672 mm precipitação


Poçinho



150 m 16,5° 407 mm precipitação


(Fonte: Nuno Magalhães em “Enciclopédia dos Vinhos de Portugal”, 1998)





Castas Produção Teor de Açúcar Sabor (0-20)


Touriga Nacional



0.8 kg por videira 13.3 17.0 pontos


Tinto Cão



1.6 kg por videira 12.8 14.0 pontos


Tinta Barroca



2.4 kg por videira 14.0 15.0 pontos


Tinta Roriz



2.3 kg por videira 13.2 14.5 pontos


Touriga Franca



1.9 kg por videira 12.0 13.0 pontos

(Fonte: José Ramos-Pinto Rosas e João Nicolau de Almeida, 1981)

A História dos Vinhos

O vinho do Porto é um vinho natural e fortificado, produzido exclusivamente a partir de uvas provenientes da região demarcada do Douro, no norte de Portugal a cerca de 100 km a leste da cidade do Porto.[1] Régua e Pinhão são os principais centros de produção, mas algumas das melhores vinhas ficam na zona mais a leste. o vinho do porto tem 16 marcas disponíveis.
Apesar de produzida com uvas do Douro e armazenada nas caves de Vila Nova de Gaia, esta bebida alcoólica ficou conhecida como "vinho do Porto" a partir da segunda metade do século XVII por ser exportada para todo o mundo a partir desta cidade. Vila Nova de Gaia é o local com maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo.
A "descoberta" do vinho do Porto é polémica. Uma das versões, defendida pelos produtores da Inglaterra, refere que a origem data do século XVII, quando os mercadores britânicos adicionaram brandy ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse. Mas o processo que caracteriza a obtenção do precioso néctar era já conhecido bem antes do início do comércio com os ingleses. Já na época dos Descobrimentos o vinho era armazenado desta forma para se conservar um máximo de tempo durante as viagens. A diferença fundamental reside na zona de produção e nas castas utilizadas, hoje protegidas. A empresa Croft foi das primeiras a exportar vinho do Porto, seguida por outras empresas inglesas e escocesas.
O que torna o vinho do Porto diferente dos restantes vinhos[2], além do clima único, é o facto de a fermentação do vinho não ser completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), através da adição de uma aguardente vínica neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 19 e 22º de álcool).
Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny.

 

 
 

 Porto Branco

O vinho do Porto branco é feito exclusivamente a partir de uvas a qual durante o processo de fermentação não há contacto das castas com o mosto, e envelhece em grandes balseiros de madeira de carvalho (20 mil e mais litros). Tipicamente vinhos do Porto brancos são vinhos jovens e frutados (não menosprezando as reservas) e são o único vinho de Porto que se categoriza quanto à sua doçura. Há assim brancos secos, meios-secos e doces. Ainda assim, e devido à forma como o Porto é produzido, o vinho praticamente nunca é completamente seco, guardando sempre alguma da sua doçura inicial, sendo por isso comum encontrarem-se brancos "secos" com alguma doçura.

 Porto Ruby

Os Ruby[1] são vinhos tintos que também envelhecem em balseiros. Devido ao baixo contacto com a madeira (porque a relação superfície/volume é pequena) conservam durante mais tempo as suas características iniciais, devido à baixa oxidação. São assim vinhos muito frutados de cor escura (rubi), com sabores a frutas vermelhas (frutos silvestres ou ameixas por exemplo) e com características de vinhos jovens.
Neste tipo de vinhos, por ordem crescente de qualidade, inserem-se as categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa.[1]

 Porto Tawny

Os Tawny[1] são também vinhos tintos, feitos aliás das mesmas uvas que os Ruby, mas que apenas envelhecem dois a três anos nos balseiros, passando depois para as pipas de 550 litros. Estas permitem um mais elevado contacto do vinho com a madeira e daí com o ar. Assim os Tawny respiram mais, oxidando e envelhecendo rapidamente. Devido à elevada oxidação os Tawny perdem a cor inicial dos vinhos tintos, ganhando tons mais claros como o âmbar, e sabores a frutos secos como as nozes ou as amêndoas. Com a idade os Tawny ganham ainda mais complexidade aromática, enriquecendo os aromas de frutos secos e adquirindo aromas de madeira, tostado, café, chocolate, mel, etc.
As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com indicação de idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento.
Nos vinhos tawny muito velhos a cor vermelha inicial (rubi) dos vinhos novos vai desaparecendo e passa a tonalidades vermelho acastanhadas, dourada a âmbar.
Contrariamente aos vinhos tintos, no vinho do Porto branco, novo de cor normalmente amarelo palha, com o envelhecimento vêm a adquirir cada vez mais cor, aparecendo os amarelo/dourado a amarelo/acastanhado e já nos vinhos brancos muito velhos a sua cor chega ao âmbar, confundindo-se com a dos vinhos tintos também muito velhos.

 Categorias Especiais

Envelhecimento do vinho do Porto em cascos de madeira (pipas) na adega da Taylor´s em Vila Nova de Gaia.

O vinho do Porto que envelhece até três anos é considerado standard. Todos os outros vinhos que fiquem mais tempo a envelhecer na madeira pertencem a categorias especiais, quer porque as uvas que lhe deram origem são de melhor qualidade, quer por terem sido produzidos num ano excepcionalmente bom em termos atmosféricos. Assim, entre as categorias especiais, é comum encontrar os Reserva, os LBV, os Tawnies envelhecidos e os Vintage, e, menos regularmente, os
Colheita.

 Reserva

O Vinho do Porto Reserva é produzido a partir de uvas selecionadas de grande qualidade, e tanto pode ser branco como tinto. Em geral, ficam sete anos em maturação dentro da madeira, sendo depois engarrafados. Estes vinhos devem ser tratados da mesma forma que os standard, isto é, não envelhecem dentro da garrafa (por isso, esta deve ser mantida sempre na vertical) e após a sua abertura podem ser consumidos num prazo não superior a seis meses. Os Reservas têm a particularidade de poderem ser bebidos quer como aperitivo quer como vinho de sobremesa. Caso escolha beber antes das refeições, aconselha-se a que se sirva fresco, mesmo tratando-se de um reserva tinto.
Dentro dos Reserva distinguem-se os Reserva Tawny, que apresentam uma cor tinta aloirada, com os aromas de frutos secos, torrefação e madeira, resultantes do estágio mínimo obrigatório de sete anos em madeira, a complementarem-se com alguns aromas remanescentes de fruta fresca. Na boca, já é notória a macieza característica dos vinhos envelhecidos em casco. Por sua vez os Reserva Ruby, resultantes de lotes mais jovens que originam um vinho de cor tinta, com aromas intensos e frutados, são vinhos encorpados e adstringentes mas menos do que os Vintage e os LBV. Existe ainda o Reserva Branco, que é um vinho do Porto branco de muito boa qualidade obtido por lotação e que estagiou em madeira pelo menos sete anos, apresentando tonalidades douradas, boa complexidade de aroma onde é notório o envelhecimento em madeira e sabor persistente.

 LBV

Os vinhos do Porto LBV (sigla de Late Bottled Vintage) têm o aspecto de vinhos tintos Ruby (cores vermelho carregado e sabores frutados) e são produzidos a partir de uma só colheita excepcionalmente boa. Envelhecem de quatro a seis anos dentro dos balseiros, e depois de engarrafados continuam a sua evolução, ainda que não muito significativa. Por isso, as garrafas de LBV são diferentes, pois a rolha é inteira (ou seja, não tem a habitual tampa de plástico no topo), significando que a garrafa deve ser mantida deitada (para que o vinho humedeça a rolha). Os LBV, ao contrário dos Vintages, podem ser consumidos logo após o engarrafamento, pois a sua evolução na garrafa é muito pequena. Os LBV eliminam assim a desvantagem dos Vintages em relação ao tempo de espera antes do consumo, e ainda que não seja um Vintage verdadeiro, possui muitas das suas características, e oferece uma ideia bastante próxima da experiência de beber um.

 Tawnies envelhecidos

Como o próprio nome indica, estes vinhos envelhecem dentro de cascos de carvalho durante mais tempo do que os normais três anos. Existem, assim, os Tawny 10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos, sendo que quanto mais velhos eles forem, mais claras se tornam as suas cores e mais complexos e licorosos ficam os seus sabores: mel, canela, chocolate, madeira... O rasto deixado por estes vinhos na boca do provador é inconfundível. Os Tawnies envelhecidos encontram-se entre os vinhos do Porto mais caros do mercado.

 Colheita

Não é muito habitual encontrar vinhos do Porto com esta designação, já que por apresentarem características muito próximas às dos Tawnies envelhecidos, têm vindo a ser cada vez mais preteridos pelas empresas de vinho do Porto.
Vinho de elevada qualidade proveniente de uma só colheita. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nunca inferiores a sete anos.
No rótulo, a palavra colheita é sempre seguida do respectivo ano, que foi considerado excepcionalmente bom para a produção de Vinhos do Porto Tawny. O vinho estagia cerca de doze anos dentro de cascos de madeira, e apresenta cores claras, um acastanhado dourado, quase âmbar. O sabor de um colheita é muito semelhante ao de um Tawny 10 ou 20 anos, mas logicamente mais rico e elegante.
Durante o envelhecimento em casco, os aromas jovens, frutados e frescos, evoluem por via oxidativa, dando lugar a um bouquet em que sobressaem os aromas de frutos secos, aromas de torrefação, madeira e especiarias. No decurso do envelhecimento, vão aumentando a macieza, a harmonia e complexidade do bouquet. A cor evolui para o alourado, notando-se mesmo reflexos esverdeados nos vinhos muito velhos. Vinho de elevada qualidade obtido por lotação de vinhos de colheitas de diversos anos, de forma a obter-se uma complementaridade de características organolépticas. Estagia em madeira durante períodos de tempo variáveis, nos quais a idade mencionada no rótulo corresponde à média aproximada das idades dos diferentes vinhos participantes no lote e exprime o carácter do vinho no que respeita às características conferidas pelo envelhecimento em casco. Assim, um vinho 10 anos revela uma cor, um aroma e um sabor típicos de um vinho que permaneceu durante dez anos em casco. Tal como os vinhos Data de Colheita, apresentam um característico bouquet de oxidação que se traduz em aromas de frutos secos, torrefação e especiarias, mais evidentes nos vinhos com mais idade. Na boca, revelam-se vinhos macios e harmoniosos, com um aroma muito persistente. O Colheita 1994 é famoso por ter sido produzido num dos melhores anos de sempre para os vinhos do Porto.

 Vintage

A designação Vintage é a classificação mais alta que pode ser atribuída a um vinho do Porto. Considera-se Vintage o vinho do Porto obtido da colheita de um só ano, e é uma denominação atribuída apenas em anos considerados de excepcional qualidade. Sofrem um envelhecimento em casco por um período máximo de dois anos e meio, sendo posteriormente envelhecidos em garrafa.
O seu potencial de envelhecimento é enorme sendo por isso recomendável a sua guarda por um período nunca inferior a 3 a 4 anos em garrafa. Este vinho deve-se tomar só depois das refeições e pequenas quantidades.
Com o envelhecimento em garrafa torna-se suave e elegante, desaparecendo gradualmente a adstringência inicial. Adquire, por isso, um aroma equilibrado, complexo e muito distinto. Aos Vintage com alguns anos em garrafa estão associados aromas de torrefação (chocolate, cacau, café, caixa de charutos, etc.), aromas de especiarias (canela, pimenta,...) e, por vezes, aromas frutados.

 Crusted

É uma mistura de bons vinhos de várias vintages, engarrafado depois de cerca de três anos na madeira. É uma das melhores alternativas ao verdadeiro vintage e forma um sedimento (ou crosta) na garrafa, precisando ser decantado.